Pouco tempo para avaliar,
mas todos sabem observar.
Vote para avançar chapa 2, ou
vai ficar como está!!!
Estamos vivendo um momento político singular nas terras brasílicas. Chegamos a um estágio avançado de neoliberalismo, quando o Estado abre mão de sua antiga função de promover o bem comum e o delega ao poder econômico e privado.
Quem aspirar à educação de qualidade e quem almeje saúde deve buscá-lo com recursos próprios. É uma lógica cruel e devastadora, porque condena legiões de pessoas destituídas de condições financeiras à vala comum da exclusão e à periferia da vida social.
Para reforçar esse projeto nefasto, governos e prefeituras não têm poupado esforços no sentido de oferecer escolas repetidoras do fracasso e serviços públicos de saúde precários, que deixam inúmeras pessoas à mercê de seus males e entregues à própria sorte.
A única voz que se levanta contra essa realidade tem sido ainda a classe trabalhadora. Mas mesmo estes veem seu território de atuação e sua capacidade de reação desassistidos do Estado como mediador dos conflitos. Cada vez mais vemos greves ou litígios trabalhistas sendo judicializados e resolvidos nos tribunais que em via de regra tem pesado em favor do lado mais forte.
Em Parnamirim não é diferente. Aliás, muito pelo contrário. Em nossa cidade, o poder público criou um sistema facista de total controle sobre esses serviços e principalmente sobre os servidores no sentido de impedi-los de reagir a essa política mesquinha que só favorece as classes abastadas entre elas a própria classe política.
Assim, nas escolas, hospitais e postos de saúde vemos gestores indicados politicamente, que agem de forma repressiva e autoritária contra servidores de carreira; de outro lado vemos postos de trabalho leiloados entre os vereadores, os quais, além de servir de currais eleitorais, mantendo um sem número de famílias sob a tutela de que, desdenhando de suas reivindicações, tripudiaram sobre as classes trabalhadoras e os forçaram a ceder a ofertas desonrosas e humilhantes.
Em função disso é que acreditamos que a palavra de ordem no atual contexto político de Parnamirim seja precisamente independência. Lutamos por um sindicato independente, por democratização das escolas, que lhes dê autonomia, por concursos e por um plano de carreira eu “protetor”, ainda culmina por fragmentar as categorias e impedir sua organização e possível reação.
Reação essa que deveria partir das organizações sindicais não fosse o caso de o poder político também lançar os seus tentáculos sobre essas instituições, sitiando-os e dirimindo seu poder de interferência nas decisões de classe.
Em função disso é que vimos recentes movimentos grevistas vilipendiados pelo prefeito e seus parlamentares legítimo para os servidores de Parnamirim, que resultem em serviços públicos de qualidade, capazes de favorecer igualmente o crescimento social de nossa cidade e a independência de seus cidadãos, especialmente das classes desfavorecidas para que se libertem da colonização política e aspirem à justa ascensão social.
Edilberto C. – Educador Sim
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