Pura incompetência, ou no mínimo descaso. Me lembro de umas conversas que rolavam na assessoria de imprensa, na segunda gestão de AgNero exatamente quando houve aquele escândalo do LIXO em Natal.
Na administração de lá era o Cabeção e aqui AgNero. Na assessoria tinha um "contino" pernambucano que conversava muito e as conversas na época davam conta de que no acordo feito para o lixo de Parnamirim com Natal, o dinheiro saia de Parnamirim e não estava chegando em Natal.
Havia também a mesma polêmica: se o lixo de Parnamirim iria ou não continuar sendo levado para o transbordo em Natal. O sabidão contava estas coisas dando entender que sabia tudo. Inclusive era muito amigo de um dos implicados no Processo do LIXO.
É só cutucar os jornais da época que está tudo lá, principalmente no Diário ou Jornal de Hoje.
Mas, no entendimento do procurador Geral do Município, Bruno Macedo, a Prefeitura do Natal não pode ser obrigada, até mesmo pelo judiciário, a celebrar um convênio com qualquer município contra sua vontade e interesse.
“A celebração de um convênio pressupõe interesses em comum, o que não existe mais da parte da Prefeitura do Natal em receber o lixo de Parnamirim na estação de transbordo de Cidade Nova. E o judiciário não pode substituir essa vontade”, explica Macedo.
O Procurador ainda aponta que, em mais de dois anos de convênio, a Prefeitura de Parnamirim não apresentou nenhuma solução para destinar os resíduos sólidos do município valendo-se do convênio que permitia depositar o lixo na estação de transbordo. “Natal não pode mais ser prejudicada. Durante os mais de dois anos de convênio Parnamirim não buscou resolver o problema dos seus resíduos sólidos. A Procuradoria vai recorrer da decisão assim que for intimada”, declarou Bruno Macedo.
Mas houve festa lá no GABINETE com direito a café da manhã, "imprensa" e foguetório, aliás, no gabinete mais festeiro do BRASIL, tudo é motivo para festa. Até a destruição de uma praça para abrir um beco no centro foi motivo de festa.
Segundo cálculos do RATO DO LIXO, Parnamirim encaminha diariamente 168 toneladas de resíduos sólidos para a estação de transbordo de Cidade Nova. A medida tomada pela diretoria da Urbana objetivou reduzir a quantidade de lixo acumulada em Cidade Nova, bem como, agilizar o serviço de transferência do lixo acumulado na estação de transbordo para o aterro sanitário em Massaranduba.
Em depoimento, o vereador Gildásio Figueiredo, (o único vereador que parece ter cérebro na Câmara) Parnamirim deveria se mobilizar com outros municípios do Litoral Sul, a exemplo de São José de Mipibu, Nísia Floresta, Monte Alegre, Vera Cruz e Macaíba para fundar um consórcio que administraria um novo Aterro Sanitário. “A localização poderia ser no território de algum desses municípios citados, já que acredito não temos área disponível para fazer um empreendimento desse porte em nosso município”, ressaltou o vereador.
Isso já foi feito inclusive com os entulhos e podas, só que foi arrendado um terreno de um laranja de um secretário que queria fechar um buraco na sua fazenda em Monte Alegre e a PMP ainda paga ao vigarista 6 mil reais por mês pra tapar o buraco dele.
Vereadores da “situação”, maioria absoluta na Câmara, apenas se solidarizam com Gildásio por debater o assunto, mas fazem questão de ressaltar que a Prefeitura de Parnamirm foi pega de surpresa (7 anos depois) e dizem que não há previsão orçamentária para desapropriação de terrenos, nem tem equipamentos para executar as obras de infra-estrutura para uma estação de transbordo evitando assim a contaminação do lençol freático.
Além disso ha denuncia de que a Empresa Líder contratada pela PMP não paga os serviços que terceiriza. A empresa responsável pela limpeza urbana de Parnamirim recebe para fazer o serviço de limpeza da cidade, e é responsável pelo pagamento aos proprietários de caminhões que fazem a retirada de podas.
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