Comissão de Licitação da Copa 2014 recebeu hoje quarta-feira (2) a documentação exigida às empresas interessadas no projeto de construção da Arena das Dunas.
Apenas a Construtora OAS, de Salvador compareceu à Secretaria Extraordinária para Copa do Mundo, SECOPA, entregou quatro volumes de documentos, referentes ao credenciamento, proposta de habilitação, proposta técnica e proposta comercial, respectivamente.
É bom o MP ficar de olho, pois poucos grupos empresariais brasileiros tiveram uma ascensão tão vertiginosa e controvertida quanto o liderado pela empreiteira baiana OAS.
Talvez apenas a quadrilha que administra Parnamirim teve ascensão tão rápida. Criada em 76, a OAS levou 15 anos para atingir um faturamento de 1,5 bilhão de dólares.
Com interesses que vão da construção pesada à agroindústria, da coleta de lixo à administração de shopping centers. Com um contingente de 9 000 empregados, o grupo chegou a controlar 17 empresas.
No seu principal negócio, a OAS se tornou incômoda concorrente para nomes como Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa e etc. Abalada por brigas entre seus principais acionistas a OAS corre o risco de desintegrar-se.
Um dos sócios, é genro do ex-senador baiano Antonio Carlos Magalhães. A empresa está envolvida em episódios polêmicos e escândalos. Principalmente no governo Collor.
Envolvida nas CPI do caso PC Farias e na dos anões da Comissão do Orçamento. E exatamente neste período, a empreiteira, sozinha, chegou a ter seus maiores faturamentos.
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