O novo diretor de Operações dos Correios, Eduardo Artur Rodrigues da Silva, assume o cargo sob uma nuvem de suspeita. Conhecido no setor da carga aérea como "coronel Artur" ou "coronel Quaquá", chegou à estatal com o apoio de Lula. Presidia uma empresa de transporte de mala postal, a Master Top Linhas Aéreas (MTA). Vinte dias antes de ser escolhido para a função, a MTA arrematou o contrato de uma das principais linhas da estatal, a Linha 12, que opera no trecho Manaus-Brasília-São Paulo.
A linha é estratégica nos negócios dos Correios - representa 13% do valor total da malha e 14% da capacidade de carga contratada. Ao assumir a diretoria nos Correios, dia 2 passado, o coronel entregou o comando da MTA a uma filha, Tatiana Silva Blanco. Com essa triangulação, a MTA tem agora a família Rodrigues da Silva como contratada e, ao mesmo tempo, contratante.
Quaquá nem o Planalto comentam as informações. O corpo técnico dos Correios não se envolve com isso, porque é indicação presidencial. Em Parnamirim como em Brasília só o que tem é Quadrilha. Enquanto o Quaquá de Brasília arrematou o contrato de uma linha, fala-se nos bastidores que o Quaquá de Parnamirim, comprou um avião para facilitar e agilizar o COMANDO, e foi a vista.
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