Calote da Diretoria na Associação da Cohabinal

Nova presidente eleita da Associação da Cohabinal denuncia falcatruas da ex-diretoria no blog GiraParnamirim.  A corja era ligada ao GagaNERO, MauMarques e Quadrilha. Confiram:

"Dívidas trabalhistas, contas de água e energia atrasadas e falta de prestação de contas, além de uma quantia de R$ 7.000,00 de receita não repassada. Essa foi a situação, que segundo Georgina de Fátima Nogueira Ribeiro – mais conhecida por Gina, encontrou na Associação dos Moradores da Cohabinal (AMC), ao assumir a entidade em janeiro de 2013, depois de vencer a eleição realizada em dezembro de 2012 com 194 votos contra 69 de Francisco Assis Oliveira Júnior para o biênio 2013/2014.
Enquanto a nova presidente critica a falta de transparência da administração passada, o ex-presidente Francisco Assis Oliveira Júnior rebate todas as acusações e declara que Gina Ribeiro falta com a verdade. “”Ao assumir uma administração precisamos arcar com o ônus e o bônus e não ficar olhando para trás, faltando com a verdade. Gina fala demais”, disse o ex-presidente.
“Desde que assumi em janeiro, aguardo a prestação de contas de Júnior. Como ele não me apresentou e com base no que encontrei aqui na entidade, resolvemos entrar com uma ação contra ele de improbidade administrativa”, justificou Gina Ribeiro, alegando que agora o ex-presidente deverá prestar contas com a Justiça.
Segundo Gina Ribeiro, a ex-diretoria da AMC deixou R$ 3.800,00 de contas atrasadas de água e R$ 1.200,00 de energia, além das dívidas trabalhistas. “Estamos impossibilitados de usar a conta corrente da Associação porque existe essa ação trabalhista, movida por dois vigias e um pedreiro”, disse.
O ex-presidente da AMC nega as contas atrasadas e afirma: “deixamos um patrimônio de R$ 4 milhões para a nova diretoria, além de uma renda fixa oriunda dos aluguéis do Bar Dose Dupla e do estacionamento do restaurante Gosto e Sabor. E com o novo prédio da Associação, a diretoria pode alugar as instalações para eventos, rendendo cerca de R$ 3 mil por mês”, declarou, informando que ainda tem R$ 4.500,00 em caixa para ser devolvido.
“Não devolvi os R$ 4.500,00 porque a Gina não me passou o recibo de tudo o que repassei para ela, inclusive o próprio prédio da AMC. E, se eu deixei uma receita de R$ 5 mil por mês, o equivalente a R$ 60 mil por ano, não considero R$ 15 mil (de dívida trabalhista) como dívida. Ela tem receita e pode pagar”, justificou.
Enquanto o impasse entre as duas diretorias não se resolve, Gina Ribeiro, tenta implementar uma administração transparente e dinâmica, afixando na AMC os balancetes mensais da entidade para que o associado possa ver tudo o que foi arrecadado e as despesas. “Trabalhamos com transparência e queremos trazer de volta os sócios para a Associação”, disse.
A nova diretoria da AMC tem como principal meta atrair os sócios. O bairro da Cohabinal, formado por 13 ruas e cerca de mil famílias, deverá presenciar nos próximos meses uma intensa campanha para atrair as pessoas. A ideia é adquirir uma piscina e criar uma área de lazer para que os moradores possam usufruir. Outro projeto é construir um campo society em parceria com um colégio da região. “Temos muitos planos, inclusive o de construir um centro de artesanato na área de nossa propriedade, ao lado do Centro Pastoral”, contou.
Em relação ao calendário de eventos, Gina Ribeiro, disse que também já está pronto. Ela pretende resgatar algumas festas antes realizadas no bairro, como a Seresta “Não Deixe a Lamparina Apagar”, que vai acontecer nesta terça-feira, a partir das 22 horas, com o ingresso no valor de R$ 5,00. “Essa é uma iniciativa do Padre Murilo e integra os festejos da Padroeira. Todo o dinheiro será designado para a festa da igreja”, disse."

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