Fez aniversário ontem uma das maiores tragédias da classe trabalhadora do RN. O fechamento do BANDERN. Mais de duas mil famílias desempregadas e em desespero.
Foi o saldo deixado pela politicagem que abandonou os trabalhadores, do Rio Grande do Norte há 20 anos atrás.
E nesta época de campanha, ainda aparecem marginais travestidos de político que se orgulha de estar na “Vida Pública” há 30 ou 40 anos. A maioria deles estavam de dentro da política e nada fizeram.
Já falei aqui várias vezes da incompetência dos ”nossos políticos”. Que entra século e sai século prometendo as mesmas coisas: A Álcalis, a transposição do rio São Francisco, a refinaria de petróleo, o saneamento básico, estradas, saúde, educação...
Enchem o saco do povo e os bolsos de dinheiro, continuam mentindo e o povo idiota acreditando que um dia isso vai mudar. E mudaria se prender os vigaristas deste estado e implodirem o Machadinho com eles dentro.
Proibindo até a terceira geração dos vigaristas de exercer cargos públicos ou participarem de qualquer benefício público durante 50 anos.
Mas ontem conversando com uma amiga, ela me lembrava do que acontecera há 20 anos atrás com um dos maiores patrimônios do Estado do RN. O fechamento do BANDERN.
O RN foi o único Estado no País que perdeu seu banco estadual por pura incompetência de salafrários que estavam e continuam fazendo o que querem com o patrimônio público, em benefício próprio.
Ex-funcionários, ainda hoje inconformados, reclamam pela forma como foram feitas as coisas do BANDERN. O abandono em que se meteram, escutam-se impressionantes histórias que se somaram a extra-liquidação do banco: Suicídios, alcoolismo, separações e perda de qualidade de vida entre os ex-funcionários e parentes.
Mas difícil mesmo para essas pessoas é verem os “políticos” do RN que contribuíram para o fechamento do Bandern continuam rindo felizes e satisfeitos e o pior em toda eleição são eleitos, apenas fazem um rodízio.
Personagens da Época
Collor presidente da República na época, José Agripino Governador, João Maia secretário executivo do Ministério da Fazenda, segundo jornais dos ALVES (na época), José Agripino e Geraldo Melo não gostaram do pedido do Deputado Ney Lopes para abertura da “caixa preta” do BANDERN. Passando também pelos governos, de Garibaldi, Vivaldo Costa e Wilma de Faria que não se importaram com os apelos dos funcionários.
O BANDERN na época tinha mais saúde que o banco da Paraíba e outros bancos que voltaram a funcionar. Mas a incompetência dos nossos políticos é reconhecida nacionalmente.
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